
Ele falou sobre sua vida. "Desde os 11 anos sempre tive certeza que ia viver no palco. É muito doido viver esse sonho. Eu sempre fui da família o que menos tinha talento, sofria muito com isso. Sabia que seria um longo caminho para o sucesso". E contou o motivo de lançar a obra.
"Mesmo tendo pouco tempo de vida, falo nesse livro o que eu penso, o que eu acredito, para incentivar os que gostam de mim a alguma coisa. Demorei uns 5 anos para receber o primeiro parabéns do meu pai, mas valeu a pena. Queria correr atrás e mostrar do que eu sou capaz. O pouco que eu aprendi, se puder ajudar uma pessoa que seja, vai me dar uma satisfação absurda. Não sou perfeito, sou um moleque, tenho 20 anos, sou como todo mundo".
Uma nova obra sobre sua vida pode estar por vir. "Penso no segundo livro, para colocar as coisas e pessoas que ficaram de fora. Chorei umas 10 horas contando a história da minha vida para quem escreveu, e me emocionei em vários momentos, tantos profissionais quantos pessoais".
Fiuk diz que tenta evitar que a mãe, a artista plástica Cristina Kartalian, fique sob os holofotes. "Poupo a minha mãe de um jeito absurdo. Ela não é artista, é um anjo na minha vida, é a culpada disso tudo, me obrigou a fazer aulas de violão". E relatou sua relação com o pai. "Quando eu era pequeno, ele trabalhava muito e não almoçava junto,não me levava para o clube, mas aprendi muito na ausência dele. Minha relação agora é mil vezes mais forte que a de pai e filho, é brabo, é forte mesmo".

A irmã, Cleo Pires, também foi assunto. "A relação com a Cleo é um pouco mais distante pois ela cresceu em outra familia, teve uma criação diferente. Mas mesmo que nos falemos pouco, temos muito amor um pelo outro".
O ator diz que gosta "de ter alguém do lado". "Não sou mulherengo, gosto de dividir a emoção com o outro. E quando você 'pega um monte' chega em casa e não tem com quem comemorar". Ele explicou ainda seu nome, Filipe. "Foi o nome do príncipe da Bela Adormecida escolhido pelas minhas duas irmãzinhas. O príncipe caiu de cara, né?", brincou.
O cantor tem planos de seguir a carreira solo. "Meu maior vício é a música. Componho, toco bateria o dia inteiro. A banda Hóri vai continuar, mas eu vou seguir a carreira solo, vou recomeçar do zero. Nunca toquei com outro baterista, é um desafio, muita coisa a aprender. Estou escolhendo quem vai tocar comigo na carreira solo, mas não posso falar". O novo CD tem uma canção feita pelo Tiaguinho do grupo Exaltasamba. "Me surpreendeu, porque o estilo é totalmente diferente, mas ficou a minha cara, parece que eu escrevi".
